...E então Deus criou o mundo. Logo viu que era uma completa bagunça, e então criou leis para ele. Em seguida criou a vida, incluindo os humanos. Logo viu que eram estúpidos demais, e então resolveu dar uma colher-de-chá: criou alguns com a capacidade de decifrar uma mínima parcela de suas leis, como um tal Charles Darwin. Este fez seu trabalho, mas os humanos continuaram estúpidos: teimaram em perder tempo discutindo se Darwin ou um livro antigo e cheio de emendas estavam certos.
Deus decidiu então, que não deve satisfações a ninguém, então prefere continuar respeitando as leis que criou a se exibir com pirofagia, só para convencer os insignificantes humanos de que está aqui. Achou melhor deixá-los com o eterno drama de nunca serem capazes de dizer com certeza o que realmente acontece.
Deus também não é vaidoso e nem perde tempo com bobagens: não se importa se lhe chamam de Deus, Deusa, Acaso ou quaisquer outros nomes criados pelos insignificantes humanos. Muito menos se importa se os insignificantes humanos acreditam ou não em sua existência: não possui problemas de auto-estima, logo não vê a menor necessidade de punir a tal "heresia" (palavra criada pelos insignif...). Na verdade nem presta atenção nisso.
No momento pode (ou não) estar trabalhando num novo ou antigo projeto e o pequeno universo dos humanos pode estar funcionando (ou não) no piloto automático, dentro de alguma gaveta ou em cima de alguma prateleira. Tudo continua funcionando previsivelmente bem desde sempre, afinal, suas leis funcionam e não deixam brechas, fato este que, aliás, faz a alegria dos devotos de Charles.
Como Deus deixou aos insignificantes humanos a eterna Dúvida, causada por uma inteligência extremamente ilimitada, não há mais informações a respeito, que possam constar aqui. Resta, então, seguir seu exemplo e não perder tempo com bobagens. Há, no entanto, um consenso geral, deixado no fundo do DNA de todo ser vivo: viver a (curta) vida, procurando não atrapalhar a vida alheia, de acordo com as possibilidades. Uns chamam isso de "fazer o bem", outros de "agir com ética". No fim das contas todos sabem do que se trata.
(I. M.)
Crédito da imagem: 2004: Helix Nebula Credit: NASA, ESA, C.R. O'Dell (Vanderbilt University), M. Meixner and P. McCullough (STScI)
Deus decidiu então, que não deve satisfações a ninguém, então prefere continuar respeitando as leis que criou a se exibir com pirofagia, só para convencer os insignificantes humanos de que está aqui. Achou melhor deixá-los com o eterno drama de nunca serem capazes de dizer com certeza o que realmente acontece.
Deus também não é vaidoso e nem perde tempo com bobagens: não se importa se lhe chamam de Deus, Deusa, Acaso ou quaisquer outros nomes criados pelos insignificantes humanos. Muito menos se importa se os insignificantes humanos acreditam ou não em sua existência: não possui problemas de auto-estima, logo não vê a menor necessidade de punir a tal "heresia" (palavra criada pelos insignif...). Na verdade nem presta atenção nisso.
No momento pode (ou não) estar trabalhando num novo ou antigo projeto e o pequeno universo dos humanos pode estar funcionando (ou não) no piloto automático, dentro de alguma gaveta ou em cima de alguma prateleira. Tudo continua funcionando previsivelmente bem desde sempre, afinal, suas leis funcionam e não deixam brechas, fato este que, aliás, faz a alegria dos devotos de Charles.
Como Deus deixou aos insignificantes humanos a eterna Dúvida, causada por uma inteligência extremamente ilimitada, não há mais informações a respeito, que possam constar aqui. Resta, então, seguir seu exemplo e não perder tempo com bobagens. Há, no entanto, um consenso geral, deixado no fundo do DNA de todo ser vivo: viver a (curta) vida, procurando não atrapalhar a vida alheia, de acordo com as possibilidades. Uns chamam isso de "fazer o bem", outros de "agir com ética". No fim das contas todos sabem do que se trata.
(I. M.)
Crédito da imagem: 2004: Helix Nebula Credit: NASA, ESA, C.R. O'Dell (Vanderbilt University), M. Meixner and P. McCullough (STScI)
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