Conquista 180 anos



Hoje completa 180 anos de emancipação a “jóia do sertão baiano”, a cidade que é mais Minas que Bahia, onde eu nasci e me mantive até hoje. Vitória da Conquista, quantas vezes eu já desejei deixá-la para sempre, e quantas vezes disse ser uma das melhores do Brasil para se viver? De uma efervescência cultural invejável, mas de um descaso com suas culturas igualmente enorme. A cidade conhecida, pelo resto do estado, como a “de gente de nariz empinado”, por um lado provinciana e, por outro, cosmopolita, atrai cada vez mais pessoas dos vários pontos do país e do mundo. Grande polo educacional. Em seu comércio, acha-se de tudo. Aqui tem música estritamente regional, mas também blues e rock n’ roll de alto nível. Une características de uma capital e do interior. Cresce a passos largos, o que traz problemas e soluções. Aqui estão os melhores biscoitos artesanais do Brasil, sempre festejados quando chegam a outras bandas. Um potencial turístico enorme, e desperdiçado. O clima é diferenciado: friozinho que surpreende os que esperam apenas calor escaldante na Bahia. Perto da chapada diamantina, perto de Salvador, perto de Belo Horizonte, perto de Ilhéus. Não tem mar, mas tem bar (e como tem). Tem um pôr-do-sol comparável ao de Brasília. Aqui os motoristas costumam agir como retardados. Nas lojas, os atendentes lhe tratam como se você fosse um mendigo (felizmente tem melhorado). Os sotaques são ligeiramente diferentes, dependendo de qual região da cidade você é, ou se da zona rural, mas todos comungam a clássica expressão de espanto: “Moss...”. Esta é a nossa cidade. “Em todo canto do mundo você encontrará um conquistense”. “Quem bebe da água do Poço Escuro não vai embora nunca mais”. “Suíça Baiana”. “Nome redundante”, #SQN. Feliz aniversário a todos, nativos ou não, que fazem esta cidade tão especial ser o que é. Que cuidemos cada vez melhor dela. 



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